Para ir ao Mackenzie encarar estudantes, ele corre.
Para comparecer a debates, ele corre. Para a reforma da Previdência, ele corre.
A exoneração de José Olímpio Augusto Morelli do cargo de chefia que ocupava no Ibama é uma vergonha.
Tudo porque, em 2012, ele multou o então deputado federal Jair Bolsonaro por pesca irregular numa estação ecológica perto de Angra dos Reis.
A divisão de Morelli, segundo a Piauí, tem papel importante no esforço de fiscalização da Amazônia.
“Fui punido por ter feito minha obrigação”, afirma.
Quando foi flagrado, Bolsonaro tentou dar uma “carteirada”, contou o jornalista Eduardo Reina no DCM.
Ligou para o então ministro da Pesca, Luiz Sérgio, que fora prefeito de Angra, para pedir ajuda.
O ex-ministro o aconselhou a deixar o local.
Os 10 mil reais nunca foram pagos por JB.
Em janeiro, a superintendência do Ibama no Rio de Janeiro suspendeu a infração com base num parecer da AGU segundo o qual Bolsonaro não teve amplo direito de defesa no processo.
É um governo covarde e vingativo, aquele mesmo que posa de leão com a Venezuela enquanto vira um gatinho para lamber o saco dos EUA.
O mesmo que mantém ministros corruptos e ineptos e ataca professores e índios.
A poltronice bolsonarista lembra a defenestração do garçom Catalão por Michel Temer, suspeito de ser “petista”.
Essa mesquinharia aproxima os anões morais.
Valentia, Jair Bolsonaro só tem para mandar demitir fiscal do Ibama.