Jair Bolsonaro instituiu a cretinice, a mesquinharia — e a vingança como políticas de estado.
O ataque às universidades tem como alvo o pensamento crítico. O objetivo é tentar destruir uma área de resistência aberta ao fascismo desde a campanha.
Limítrofes, Bolsonaro e os meninos odeiam coisas de esquerdistas como livros e professores.
Cabeça vazia é oficina do Olavo, mentor intelectual do ministro Abraham Weintraub, cujo boletim dos primeiros três semestres na USP é uma vergonha.
Nota 0,5 em “Introdução à Economia I”, 2,0 em “Contabilidade e Análise de Balanço” e 0,0 em “Complementos de Matemática”.
O ressentimento dessa turma com relação à vida acadêmica é claro como a água de Cayo Largo.
Eles nunca foram bem vindos ali, donde a campanha difamatória movida por milícias virtuais com vídeos e fotos de “orgias” com maconha, Chico Buarque e Paulo Freire.
O mesmo sentimento move o capitão em sua agressão ao Exército, fiador de sua vitória.
Sua carreira na caserna se encerrou precocemente depois de um plano terrorista frustrado para explodir uma adutora no Rio de Janeiro.
Foi afastado em 1988, com apenas 15 anos de serviço e 33 de idade.
Era um “bunda suja”. Geisel disse que se tratava de um “mau militar”. Jarbas Passarinho o desprezava.
A humilhação a que Olavo submete os generais tem o incentivo público de Jair.
O sujeito que, dos EUA, acusa Santos Cruz de ladrão e Villas Bôas de “doente preso a uma cadeira de rodas”, é um “ícone, verdadeiro fã (sic) para muitos”, segundo Jair.
O Ibama, que o multou por pescar em área protegida, está sendo sufocado.
Ricardo Salles, da pasta do Meio Ambiente, foi o pistoleiro de aluguel contratado para o serviço.
O funcionário que o pilhou em Angra foi exonerado.
No final das contas, o que Jair quer é se vingar do Brasil, especialmente à medida que o fracasso bate à porte.
Esse é o verdadeiro tsunami que ele promete.