Jair Bolsonaro nomeou, nesta quinta, dia 4, o advogado Carlos Mário Velloso Filho para a vaga de juiz substituto do Tribunal Superior Eleitoral.
Filho do ex-presidente e ex-ministro do STF, Carlos Velloso, ele atua na advocacia há mais de 30 anos. Era o terceiro mais votado na lista tríplice encaminhada votada pelos ministros do Supremo, com oito votos.
Quem a encabeçava era Daniela Teixeira, que já defendeu publicamente, em sessão da Câmara sobre violência contra mulheres, a condenação de Bolsonaro no caso em que ele é réu por incitação ao crime de estupro.
Velloso filho é formado em direito pela Universidade de Brasília e foi vice-presidente da OAB do Distrito Federal entre os anos de 2001 e 2003.
Em meados de junho, seu pai saiu em defesa da República de Curitiba após a revelação dos diálogos entre o ex-juiz Sergio Moro e seus procuradores.
Garantiu ao Correio Braziliense que “existe campanha para desacreditar a operação Lava-Jato, mediante meios ilegais, ilícitos”.
“O ministro Moro apresenta todas as condições constitucionais para ocupar o cargo de ministro de qualquer tribunal superior, inclusive do Supremo Tribunal Federal”, falou.
“Um juiz severo, mas garantidor das garantias individuais. É meu modo de ver. In Moro, I trust.”
Moro citou Velloso em sua audiência na CCJ da Câmara.
Claro que uma coisa não tem nada a ver com outra.