O ministro da Educação, Abraham Weintraub, deu entrevista à Jovem Pan na manhã desta quinta, dia 1º.
Além da ignorância arrogante sobre Paulo Freire, Weintraub mandou uma fake news idiota, para não perder o hábito.
Segundo ele, a aspirina foi feita pelos nazistas.
“E eu uso porque funciona”, disse, para justificar que a educação tem que ser baseada em “critérios científicos”.
Weintraub fez uma sinapse digna de sua capacidade intelectual.
Como o remédio é da Bayer e a Bayer é alemã, então é nazista.
Está lá no próprio site da empresa que a criação é de 1899:
Médicos, como Kurt Witthauer e Julius Wohlgemuth da Universidade de Leiden, realizaram os primeiros estudos clínicos com o ácido acetilsalicílico.
O primeiro a publicar seus achados foi Witthauer no artigo “Aspirin ein neue Salicyl-preparat” – (“Aspirina, um novo preparado salicílico”).
Estes primeiros estudos demonstraram que o ácido acetilsalicílico possuía uma eficácia analgésica no alívio da dor de cabeça, superior ao ácido salicílico.
Foi Heinrich Dreser quem deu o nome de Aspirina®ao acetilsalicílico: O “A” vem de acetil, a segunda sílaba “spir” faz uma alusão a Spiraea ulmaria, nome científico da planta de onde pode se obter ácido salicílico, e por fim o sufixo “in”, comumente utilizado na época.
Em 1º de fevereiro, o nome Aspirin® é submetida a registro de marca no Escritório Imperial de Patentes em Berlim. Em 6 de março o Escritório Imperial de Patentes em Berlim concede a Aspirina® o registro de marca comercial de número 36433.
A Aspirina® começa a ser produzida na fábrica em Elberfeld, um distrito da cidade de Wuppertal, Alemanha.
Moradores de Alter do Chão, no Pará, já mostraram como deve ser tratado este indivíduo que ocupa o ministério da Educação.
É preciso não dar sossego a esse tipo de gente.
Dia 13 de agosto está chegando. É dia de rua. #13AestudantesNasRuas pic.twitter.com/2uEYTlJ0Pu
— andrepiaui (@andrepiaui) August 1, 2019