Num vídeo, o goleiro do São Paulo parece atacado.
Ladies & Gentlemen:
Vejo, ao lado de Boss, num pub em Parsons Green, um vídeo.
Boss faz questão de me mostrar, e porque eu só falo ‘que mulher bonita!’ em português, ele faz as vezes de intérprete.
É uma preleção do goleiro do São Paulo, Rogério Ceni, num jogo da Libertadores.
Ladies & Gentlemen: não tive como evitar uma gargalhada brutal. Não fossem as expressões faciais do goalkeeper, eu juraria que Boss estava me enganando.
Ele parecia atacado num choque histérico ao estilo dos que, com frequência incômoda, acometem Chrissie, minha mulher azeda e neurastênica.
Chegou a cobrar de seus companheiros a crença em Deus, como se o Todo Poderoso não tivesse mais o que fazer naquela noite do que zelar pela vitória do São Paulo.
Imaginei o que Alex Ferguson, do United, teria feito numa situação bizarra daquelas.
Se cenas assim são comuns no futebol brasileiro, está explicada a decadência.
Sincerely.
Scott.
Tradução: Erika Kazumi Nakamura
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