A nova parceria entre o diretor Baz Luhrmann e Leonardo Di Caprio estreia amanhã nos EUA — e estamos ansiosos para vê-la.
Apesar da adaptação do clássico livro de F. Scott Fitzgerald só estrear no Brasil em junho, nossa empolgação com a nova parceria entre o diretor Baz Luhrmann e Leonardo Di Caprio é tamanha, que resolvemos aproveitar sua estreia amanhã nos Estados Unidos para explicar os motivos que nos fazem esperar ansiosamente o lançamento de O Grande Gatsby.
1# A HISTÓRIA
O Grande Gatsby é considerado a maior obra de F. Scott Fitzgerald e um marco da literatura norte-americana. O romance faz um retrato dos anos 20, também conhecidos como a Era de Ouro, período fértil artisticamente (o início das grandes estrelas de Hollywood e o surgimento do jazz), avanços industriais (principalmente com a popularização dos automóveis, telefones e eletricidade) e uma demanda de consumo acelerada. Tudo isso é capturado no livro de Fitzgerald, que mostra a ascensão de Gatsby, se utilizando do glamour dessa época com discretas alusões ao crime organizado, dando indícios do duro momento que estaria por vir com a quebra de bolsa de 1929, que sacramentaria o fim desse período.
2# O ELENCO
Luhrmann já disse diversas vezes que o elenco seria a força motriz do filme. Por isso, reuniu talentos como Carey Mulligan para viver Daisy, o grande amor de Gatsby, o talentoso Joel Edgerton para interpretar Tom Buchanan, marido de Daisy, e Tobey Maguire como Nick – a história toda é contada a partir de sua perspectiva. O diretor nunca imaginou outro ator a não ser Leonardo Di Caprio como Gatsby – e, pelo o que podemos ver nas prévias, o ator conseguiu reproduzir o tal “sorriso raro que tem em si algo de segurança eterna” descrito por Fitzgerald.
3# O VISUAL
Se tem uma coisa que os filmes do diretor australiano Baz Luhrmann não deixam a desejar é em sua direção de arte – o exemplo mais claro disso é Moulin Rouge. Nos trailers conseguimos ver que a adaptação consegue retratar com um visual fantástico o entusiasmo da época, com uma paleta de cores viva, misturando o modernismo que marcou aquele período sem perder o romantismo da Era do Jazz ou Era de Ouro.
4# O 3D
Já banalizado, o 3D tem sido visto ultimamente como um recurso desesperado para filmes fracos de alto orçamento atraírem o público – o que não é o caso em Gatsby. O uso da filmagem estereoscópica foi uma decisão exclusivamente artística do diretor Baz Luhrmann – por mais que, claro, quanto mais dinheiro para os cofres do estúdio, melhor. O 3D tem tudo para casar muito bem com os visuais arrojados de Luhrmann, e promete tornar uma experiência de imersão muito interessante ao universo de Gatsby.
5# A TRILHA SONORA
Luhrmann adora unir o antigo ao novo – as vezes não dá muito certo, como em Romeu+Julieta, na minha opinião um filme esquizofrênico. Em Gatsby, o diretor não deixa apenas o jazz, gênero que dita o ritmo do romance, a cargo da trilha. Artistas atuais como Beyoncé, Lana Del Rey e Florence and the Machine fazem parte da trilha sonora do filme – tida por muitos como um dos álbuns mais esperados do ano.
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