O Supremo demorou, mas enquadrou o lavajatismo, numa sessão que pode ser entendida como uma homenagem à memória de Teori Zavascki, o único ministro que havia enfrentado os justiceiros de Curitiba.
A Lava-Jato pode não acabar amanhã, mas já em entrou em processo de extrema-unção e está com a missa encomendada.
As facções de apoio a Sergio Moro e Deltan Dallagnol vão reagir furiosamente. O que importa é que o STF teve a coragem de enfrentar o conluio entre os que prendiam, acusavam e condenavam baseados em delações.
Se tiver mais coragem, a Justiça brasileira pode pegar carona no que aconteceu hoje em Brasília e e se redimir, com atitudes práticas, como um sistema implacável apenas com pobres, negros e esquerdas.
Que o Judiciário seja empurrado a mudanças profundas depois do julgamento dos erros (que são também delitos graves) da Lava-Jato. A direita e a extrema direita, os golpistas e seus cúmplices (incluindo a grande imprensa) também foram julgados hoje.
Que libertem Lula logo.