Três anos depois do golpe e um ano e meio após a prisão de Lula, eis que o Brasil desperta com o seguinte cenário:
1 – Bolsonaro na tormenta com seu partido e antigos aliados, demonstrando incapacidade para liderar uma legenda de aluguel;
2 – Fernando Henrique Cardoso defendendo a Lava Jato, no mesmo dia em que mais um vazamento indica que a força-tarefa agia como partido político, ao proteger Michel Temer;
3 – E Lula estendendo a mão para Ciro e Marta, e falando que aceitaria ser cabo eleitoral em 2022.
Dos três nomes, quem faria melhor ao Brasil se estivesse no comando da Nação? Não precisa gostar de Lula para concluir que ele seria o nome mais apropriado.
Lula, mesmo preso e alvo de uma perseguição política protagonizada por setores do Ministério Público e do Judiciário, com apoio da mídia, fala de olho no futuro, não no passado.
A única concessão que não faz é abrir mão do direito de rever seu processo, pela condenação que — insiste, no que está certo — foi injusta.
Ele tem certeza de que este acerto de contas ocorrerá. Pode demorar 50 anos, diz, mas haverá um dia em que se dirá à bisneta dele que o bisavô era inocente.
Lula Livre, com justiça, fará bem ao país.
Por isso, é hora de virar a página da farsa criada pela Lava Jato e reunificar a Nação, com a pessoa certa para liderá-la no ambiente político.
O primeiro passo é tirar Lula do cárcere, com seus direitos políticos plenamente restabelecidos.
E isso está perto de acontecer.
A sessão de ontem no STF pode ser vista como o despertar do Brasil depois de um pesadelo que parecia não ter fim.
Que o país respire novos ares.