O covarde @jairbolsonaro tirou do ar vídeo que mostra ele lutando contra STF, ONU, OAB, partidos políticos e instituições. O recado, no entanto, foi passado. Este golpista afronta a democracia. Se ele esconde o vídeo, a gente mostra. As hienas são o Bolsonaro e seus milicianos. pic.twitter.com/6EuwP8imP1
— Ivan Valente (@IvanValente) October 28, 2019
O novo ataque às instituições perpetrado por Bolsonaro vem na forma de um episódio ruim de “Mundo Animal”.
Num vídeo postado em sua redes, o presidente aparece como um leão cercado de hienas.
Os predadores têm plaquinhas vagabundas com nomes de partidos — inclusive o dele —, a CUT, a ONU, a imprensa, as feministas e o STF.
A obra tem a assinatura inconfundível de Carluxo. Papai, afinal, está em viagem de negócios.
É qualquer coisa de imbecil e, como de hábito, feito para seu gado, acostumado a mamadeiras de piroca e ao Pavão Misterioso.
Mesmo assim, estabelece um novo padrão de indigência mental. Do chão, passa, sim, em se tratando da família.
Bolsonaro está cercado, é verdade, mas de gente de sua laia — incompetente, corrupta e autoritária.
O que lhe tira o sono é Fabrício Queiroz, que anda mandando recados através de áudios vazados por ele mesmo.
Nos mais recentes, o ex-assessor de Flávio conta, por exemplo, que mantém sua influência política e é consultado sobre nomeações no Legislativo.
“Tem mais de 500 cargos, cara, lá na Câmara e no Senado. Pode indicar para qualquer comissão ou, alguma coisa, sem vincular a eles (os Bolsonaros) em nada, em nada. Vinte continho aí para gente caía bem pra caralho, entendeu?”, diz a um interlocutor não identificado.
Queiroz afirma que geria salários de assessores de Flávio para ampliar a atuação política do gabinete.
Num outro, a conversa é mais explícita e ele se queixa de abandono.
“É o que eu falo, o cara (Adélio) lá está hiperprotegido. Eu não vejo ninguém mover nada para tentar me ajudar aí. Ver e tal… É só porrada. O MP (Ministério Público) tá com uma pica do tamanho de um cometa para enterrar na gente. Não vi ninguém agir”, fala.
Bolsonaro tentou sair pela tangente.
“Eu não falo com o Queiroz desde que aconteceu esse problema”, declarou numa coletiva, em referência às primeiras denúncias da rachadinha.
Sossega, leão, que sua hora está chegando.
ATUALIZAÇÃO: Bolsonaro tirou a peça do ar, mas ela já foi salva por milhares de cidadãos, como se vê no topo deste post.