Desde que “Democracia em Vertigem” foi indicado ao Oscar a pergunta não sai das redes sociais: Dilma vai ao Dolby Theatre, em Los Angeles?
E Lula? (sim, ele pode sair do Brasil, como falou ao DCM).
Se o bolsonarismo oficial e extra-oficial (a mídia e o PSDB) estão em surto desde já, é de se imaginar como ficarão se os petistas pisarem o tapete vermelho com a diretora Petra Costa.
Um amigo californiano do DCM mandou algumas informações sobre a festa mais difícil de ser furada no mundo.
É quase impossível conseguir um ingresso para o Oscar, a menos que você esteja disposto a implorar ou se envolver em negociações espúrias.
O teatro, que recebe o evento desde 2002, tem capacidade para 3 400 pessoas em quatro andares.
Os nomeados recebem, cada um, duas entradas e podem solicitar um par adicional.
Isso dá cerca de 800 cadeiras ocupadas.
Há ainda os lugares reservados para a rede ABC, os patrocinadores, a equipe de produção, a equipe jurídica, a mídia especializada e vários dignitários, como o prefeito.
Os estúdios de cinema também recebem uma cota proporcional ao número de indicações. Os apresentadores também podem levar mais dois felizardos.
A reserva dos assentos segue a lógica da indústria de celebridades.
Estrelas reconhecíveis dominam as primeiras filas no nível da orquestra, com indicados das principais categorias perto do corredor ou da frente.
O resto – design de produção, figurinos, efeitos sonoros – tem de caminhar até o palco.
Vai ser divertido ouvir a tradução simultânea na Globo.
https://twitter.com/IsaacCabral_/status/1216728724822986754