Publicado originalmente pelo Tijolaço:
POR FERNANDO BRITO
É muito difícil que Fábio Wajngarten, chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República termine a semana no cargo.
Não só a transgressão de manter-se como sócio de uma empresa prestadora de serviços que presta serviços – ainda que legítimos – a seus “clientes” na Secom o derrubará.
Mas a “esperteza” de colocar o outro Fábio, o Lieberman – irmão de seu secretário adjunto, Samy Liberman – como administrador de sua empresa.
Samy não é apenas irmão de Fábio, é seu sócio.
Os dois dividiam duas empresas: a Maida Brasil Participações (CNPJ 03.594.047/0001-19), comprada em 2015 de um empresa com sede no Panamá, e a Lelon Participações. Dias antes de ser nomeado, Samy, como o chefe Wajngarten, colocou o irmão de “administrador”
Ambas as firmas, assim como Flávio e Samy estão com os bens bloqueados por ordem da juíza Paula Mantovani Avelino, da 3a. Vara de Execuções Fiscais do TRF-3, em São Paulo, em cautelar de ação fiscal movida pela União.
Cúmplices na maracutaia de manterem seus negócios privados por baixo dos panos, chefe e adjunto estão com os dias (ou horas) contados.
O general Santos Cruz, demitido do governo por conta de Fábio e Carluxo deve estar rindo à toa.
Ou vocês acham que ele não sabia?