É muito difícil que Fábio Wajngarten, chefe da Secom, termine a semana no cargo. Por Fernando Brito

Atualizado em 15 de janeiro de 2020 às 23:45
Fabio Wajngarten. Foto: Reprodução/YouTube

Publicado originalmente pelo Tijolaço:

POR FERNANDO BRITO

É muito difícil que Fábio Wajngarten, chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República termine a semana no cargo.

Não só a transgressão de manter-se como sócio de uma empresa prestadora de serviços que presta serviços – ainda que legítimos – a seus “clientes” na Secom o derrubará.

Mas a “esperteza” de colocar o outro Fábio, o Lieberman – irmão de seu secretário adjunto, Samy Liberman – como administrador de sua empresa.

Samy não é apenas irmão de Fábio, é seu sócio.

Os dois dividiam duas empresas: a Maida Brasil Participações (CNPJ 03.594.047/0001-19), comprada em 2015 de um empresa com sede no Panamá, e a Lelon Participações. Dias antes de ser nomeado, Samy, como o chefe Wajngarten, colocou o irmão de “administrador”

Ambas as firmas, assim como Flávio e Samy estão com os bens bloqueados por ordem da juíza Paula Mantovani Avelino, da 3a. Vara de Execuções Fiscais do TRF-3, em São Paulo, em cautelar de ação fiscal movida pela União.

Cúmplices na maracutaia de manterem seus negócios privados por baixo dos panos, chefe e adjunto estão com os dias (ou horas) contados.

O general Santos Cruz, demitido do governo por conta de Fábio e Carluxo deve estar rindo à toa.

Ou vocês acham que ele não sabia?