O miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado como chefe do Escritório do Crime, foi morto neste domingo (09/02) durante uma suposta troca de tiros com a polícia em Esplanada, interior da Bahia.
Com 36 mil habitantes, de acordo com o Censo de 2013, Esplanada originou-se a partir de uma antiga vila nas terras de João José de Oliveira Leite, o Barão de Timbó.
Adriano estava foragido desde janeiro do ano passado, quando foi emitido um mandado de prisão contra ele no âmbito da Operação Intocáveis, na qual era réu.
Ele é acusado de comandar um esquema de agiotagem, grilagem de terras e construções ilegais em Rio das Pedras, no Rio de Janeiro, envolvendo pagamento de propina a agentes públicos.
Moro deixou-o de fora da lista dos bandidos mais procurados do país.
Adriano tinha mulher e mãe lotadas no gabinete de Flávio Bolsonaro, que o homenageou na Alerj. Era amigo de Fabrício Queiroz.
Há duas semanas, policiais já haviam tentado prendê-lo em uma mansão na Costa do Sauípe, mas fracassaram.
Foi localizado num sítio de propriedade de um vereador do PSL, Gilson Batista Lima Neto, o Gilsinho de Dedé.
Gilsinho tem 38 anos, é casado, e natural de Salvador. Elegeu-se vereador em 2016 pelo PSL.
É irmão do deputado estadual Alex Lima, do PSB. Ambos são irmãos de Rodrigo de Dedé, ex-prefeito de Esplanada pelo PTN.
Sua ocupação, na ficha eleitoral, é indefinida: “estudante, bolsista, estagiário e assemelhados”. Declarou 200 mil reais em bens.
“Na realidade fui informado por um vizinho, me informando que estava tendo uma operação e perguntando se estava sabendo de alguma coisa, achando que era até assalto. Estou viajando e não tinha informação nenhuma, recebi apenas isso”, disse ele ao G1.