Há homens que crescem quanto maiores são os adversários. Há os que diminuem.
O deputado federal Glauber Braga, do PSOL-RF, faz parte do primeiro time.
Diante de Sergio Moro e seu queixo mussoliniano, sua postura olímpica, sua arrogância, Glauber vai para cima sem medo de ser feliz.
É como se ele enxergasse através do ministro da Justiça, diretamente na alma do maringaense, vendo o juiz de província que nunca deixou de ser.
Nesta quarta, dia 12, os dois se encontraram em audiência pública na Câmara sobre a prisão em segunda instância.
Com a fala cadenciada, voando como um pato, Glauber acusou o sujeito diante dele de ser “capanga da milícia”, “blindador” da família Bolsonaro, “lobo em pelo de cordeiro” etc.
Foi interrompido pelo Delegado Éder Mauro, um tipo sinistro (que mais tarde o ameaçaria abertamente).
Seguiu adiante, desferindo jabs e cruzados no oponente.
A cara de Sergio Moro, enquanto era sovado, é prova do estrago. O máximo que conseguiu, no chão, foi acusar o outro de “ser desqualificado para o cargo”.
Glauber já tinha pespegado em SM o epíteto de “juiz ladrão”. Agora se superou.
Float like a butterfly, sting like a bee. Impávido quem nem Muhammad Ali, tranqüilo e infalível como Bruce Lee.
Glauber Braga é o futuro da esquerda.