Sergio Moro disse, nesta segunda-feira (24/2), em visita a Fortaleza, que o Ceará é, basicamente, um paraíso tropical onde se respiram paz e esperança.

“O governo federal veio para serenar os ânimos, não para acirrar. Os policiais do país inteiro, não só do Ceará, são profissionais dedicados, que arriscam suas vidas, são profissionais que devem ser valorizados. É o momento de servir e proteger, acalmar os ânimos. Serenar é importante, temos que colocar a cabeça no lugar e pensar o que é preciso para que os policiais possam voltar a realizar o trabalho”, declarou.

O motim chegou ao sétimo dia com pelo menos três batalhões de Fortaleza e da região metropolitana ocupados por bandos. Até a noite de domingo (23), mais de 200 agentes de segurança haviam sido afastados por participação nos atos e 37 foram presos por deserção.

Entre quarta-feira (19) e domingo (23), 147 homicídios foram registrados no estado pela Secretaria da Segurança Pública.

Do helicóptero onde estava Moro, porém, tudo estava perfeitamente calmo. Na comitiva, ainda constavam Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e André Mendonça (Advocacia-Geral da União).

“Não é uma situação de absoluta desordem nas ruas. As pessoas estão circulando. Não existem, por exemplo, saques, nem nada disso a estabelecimentos comerciais. Então, a situação está sob controle. Claro que dentro de um contexto relativamente difícil em que parte da polícia estadual está paralisada”, cravou.

Então tá.

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