Deu no Clarín a história de Carmela Hontou, socialite com coronavírus denunciada à Justiça do Uruguai por violação às regras de vigilância sanitária.
É ilustrativo de uma certa elite sul-americana jeca, irresponsável, calhorda e homicida:
Os casos de pessoas com coronavírus no Uruguai continuam a crescer com o passar das horas.
Agora, sabe-se que a empregada doméstica de Carmela Hontou (estilista que voltou da Espanha e foi a um casamento antes de obter o resultado positivo) também sofre da doença.
Tudo começou em 14 de março, quando o governo uruguaio confirmou os quatro primeiros casos de coronavírus no país. Um deles: Hontou (57 anos), que voltou da Espanha depois de não ter conseguido entrar na Itália.
Sem sintomas, ela sustentou que ninguém no aeroporto verificou sua condição na chegada.
“No mesmo dia, almocei com minha mãe de 84 anos e, à noite, fui a um casamento com 500 pessoas, me senti bem”, disse a mulher ao El País.
A verdade é que, dois dias depois, a estilista começou a sentir os sintomas e, em seguida, fez os exames para determinar se tinha o Covid-19, quando apresentou resultado positivo.
E agora, além de pelo menos 44 pessoas que compareceram ao casamento, ficou-se sabendo que a empregada doméstica de Hontou também sofria da doença.
A preocupação do Ministério da Saúde do Uruguai é as outras fontes de contágio: a doméstica que ia de ônibus para a casa de Hontou, localizada nos subúrbios de Montevidéu.
Por ora, o procurador Alejandro Machado investiga a designer pela denúncia apresentada pelo administrador do complexo residencial, que a acusa de “danos por violação de disposições sanitárias”.
Conforme o jornal El Observador, a administração do prédio onde Hontou mora denunciou que os filhos da costureira “entram todos os dias” no apartamento onde está sua mãe e que “eles continuam a viver como se nada tivesse acontecido com ela em contato com a população”.