Mandetta humilha Bolsonaro, diz que vai manter isolamento e que cloroquina só por cima da ciência

Atualizado em 7 de abril de 2020 às 9:06

A reviravolta de Mandetta aos 44 minutos do segundo tempo contra Jair Bolsonaro teve requintes de humilhação.

O ministro que, a despeito de Jair, permaneceu no cargo por causa de uma pressão que envolveu sociedade civil, STF, Congresso Nacional e especialmente o comando militar da presidência, jogou o presidente na vala comum do baixo clero, que é de onde ele veio.

‘Não tenho medo de crítica”, fustigou Mandetta na coletiva que deu no início da noite. ‘Elas são sempre bem vindas, o problema é quando chegam não para construir, e sim para atrapalhar”.

Sobre o uso da cloroquina, disse que vai fazer a utilização mas com base em dados científicos, e não em achismos.

Em outro recado direto a Bolsonaro, disse que o que o ministério da Saúde precisa neste momento, na luta contra o coronavírus, é de “paz e tranquilidade para trabalhar”.

No depoimento, o ministro mostou apoio institucional e recursou-se a pronunciar o nome de Jair.