Muita gente que respeito e admiro assinou o manifesto #SomosMuitos. E muita gente querida me pergunta por que me recusei a assiná-lo. Eu o fiz basicamente por duas razões: primeiro por considerá-lo, com todo o respeito a quem redigiu, acaciano e truista.
Cheguei a dizer, ao amigo que me convidou, que parecia um documento contra o câncer, a favor da água encanada e da luz elétrica – quem não assinaria? Segundo porque, a esta altura da vida, não subscrevo nada ao lado, entre outras, de pessoas como (por ordem alfabética) o Cardeal Odilo Scherer, Elena Landau, Joel Pinheiro da Fonseca, Júlio Delgado, Kati Almeida Braga, Lobão, Luciano Huck, Luiz Felipe Pondé, Marcelo Tas, Miguel Reale Júnior, Reinaldo Azevedo, Roberto Duailibi, Roberto Freire e Washington Olivetto.
O Brasil que eu quero não é o que essa gente quer.