Intelectuais, artistas e movimentos sociais lançam campanha em apoio ao Nobel da Paz para os médicos cubanos

Atualizado em 3 de julho de 2020 às 23:31
Médicos Cubanos. Foto: Empresa de Telecomunicações de Cuba

Publicado originalmente pelo Nocaute:

O documento, assinado por nomes como Leonardo Boff, Chico Buarque, Fernando Morais, Márcia Tiburi e Jandira Feghali, entre outros, pede adesão de apoio ao Prêmio Nobel da Paz de 2021, ao Contingente Henry Reeve de brigadas médicas cubanas. A campanha chama atenção para a grandeza, desinteresse e solidariedade dos médicos cubanos, que têm em salvar vidas o seu principal objetivo. Leia a íntegra.

Convocação de apoio ao Prêmio Nobel da Paz ao Contingente Internacional de Brigadas Médicas Cubanas Henry Reeve

O reconhecimento do respeito ao ser humano, a entrega para salvar vidas, fizeram dos Médicos Cubanos uma referência internacional de solidariedade

Cuba em nome da defesa da humanidade comprometeu -se na área da saúde cuidar das populações pobres do planeta. As missões humanitárias cubanas se estenderam pelos quatro continentes, e apresentam um caráter único.

Há décadas, o Contingente Internacional Henry Reeve, – jovem americano saído do Brooklin, em 1878 incorporou ao Exército Mambi, lutou na primeira guerra de independência da Republica de Cuba – de médicos especializados em desastres por catástrofes naturais e epidêmicas atuaram no  Peru, em 1970, Pisco  em 2007, Haiti na crise da Cólera, África no combate ao Ebola, México entre outros.

Atualmente, contam com brigadas em vinte e quatro países da América Latina e Caribe. Vinte e sete na África Subsaariana, dois no Oriente médio, África setentrional, sete na Ásia Oriental do Pacífico, incluindo Indonésia, México, Republica do Togo, Catar, Kuwait, China, Argélia, Arábia Saudita e África do Sul.

Na luta contra o COVID 19, não hesitaram a juntar -se aos médicos chineses. Em 22 de marco de 2020, aportaram na Lombardia, Itália desempenhando uma assistência fundamental.

No Brasil, na década de 1990, a cidade de Niterói implantou o “Programa Médico família” aos moldes do Programa Cubano. Este Programa funciona há 28 anos nas comunidades carentes com grande êxito e, uma história fabulosa de atendimento domiciliar e hospitalar.

O Programa Mais médico, implantado no Brasil em 08/06/2013 chegaram as regiões de pobreza extrema, de alto risco de vida como favelas do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Minas Gerais, dando ênfase a 34 reservas indígenas, sobretudo na Amazônia.

Em três mil e seiscentos municípios, atenderam 60 milhões de brasileiros, assistidos por médicos cubanos em todas as especialidades médicas.

Amplamente reconhecido pelos governos Federal, Estadual, Municipal e principalmente pela população, segundo estudo realizado pelo Ministério da Saúde do Brasil, e a Universidade Federal de Minas Gerais o grau de aceitação entre a população atinge a noventa e cinco por cento.

Em um mundo alicerçado no consumismo, no individualismo, na competição, diante da grandeza, desinteresse e solidariedade, salvando vidas como objetivo principal, é que pedimos sua adesão de apoio ao Prêmio Nobel da Paz de 2021, ao Contingente Henry Reeve de brigadas médicas cubanas.

Para adesão acesse aqui.

Marilia Guimarães

REDHBRASIL – Rede de Intelectuais, artistas e movimentos sociais em defesa da humanidade – Capitulo Brasil e Movimento Brasileiro de Solidariedade a Cuba

Firmam este documento: Sociedade Civil e Entidades:

Leonardo Boff – Filosofo/ Teólogo

Frederico Mayor Zaragosa – Poeta

Márcia Tiburí – Filosofa

Márcia Miranda – Teóloga

Quim Torra – Presidente do Governo da Catalunya

João Vicente Goulart – Presidente do Instituto João Goulart

Fernando Morais – Escritor

Berenice Guayasamin – Diretora da Fundação Guyasamin

Chico Buarque – compositor/intérprete

Felipe Redicetti – Maestro/compositor

Monserrat Ponsa Tarrés – Escritora

Carol Proner – Jurista

Jandira Feghalli – Deputada Federal