A Record está fazendo barulho com a delação de Dario Messer, em que ele entrega a Globo. Em seu principal noticiário, o Jornal da Record, deu detalhes do que aparece na delação, segundo vazamento à revista Veja.
Messer teria dito que duas a três vezes por mês entregava pacotes de dinheiro que variavam de 50 mil a 300 mil dólares.
A entrega seria na sede da emissora, no Jardim Botânico.
Notícia que precisa ser aprofundada, até porque a Globo cresceu em uma cultura de sonegação, como aponta um ex-auditor da empresa Romero C. Machado, no livro “Afundação Roberto Marinho”.
Porém, quando se referem (ou deixam de se referir) uma a outra, Record e Globo o fazem sem critério jornalístico. Há sempre um interesse empresarial ou politico por trás.
De qualquer forma, é nessa disputa que a verdade tem chance de aparecer.
Globo não está acima da lei, embora tenha sido blindada ao logo do tempo, já que fraude marca a sua história desde que foi inaugurada, em 1965, e cresceu com dinheiro ilegal do grupo Time Life, além do dinheiro fácil e condicionado da ditadura.