Em 1989, quando tomou posse na prefeitura e iniciou o projeto de ‘Orçamento Participativo’, bandeira do PT naquela época, Erundina entendeu que São Paulo era grande e complexa demais para haver uma decisão coletiva sobre os investimentos em cada região.
Então criou as Administrações Regionais, que é a divisão da cidade em núcleos.
Com o passar do tempo, essas administrações acabaram virando moeda de troca entre prefeito e vereadores.
Até que Serra (2005-2006) mudou o nome para subprefeituras, entregou a joia da Coroa, a da Sé, com orçamento maior que o da maioria da Secretarias ao seu amigo Andrea Matarazzo, e profissionalizou o loteamento político.
Serra abandonou a cidade, Kassab veio em seguida e hoje foge da Justiça de tanto rolo que deixou para trás e a dupla Doria-Covas se incumbiu de vulgarizar de vez um projeto interessante na essência, mas que acabou virando modelo de desperdício e imoralidades as mais diversas ao longo do tempo.
Não por acaso, Boulos já está em segundo lugar nas pesquisas de opinião para a disputa da prefeitura. Conhece São Paulo e tem envolvimento transparente e profundo com os bairros.
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) September 11, 2020