Publicado originalmente no perfil do autor
Por Hermes C. Fernandes
200 anos atrás: Não é normal que negros sejam tratados como seres humanos. Normal é que trabalhem até morrer e sejam submetidos a todo tipo de violência e humilhação.
100 anos atrás: Não é normal que mulheres exerçam cidadania, votem e trabalhem. Normal é que vivam exclusivamente em função da maternidade e sejam absolutamente submissas a seus maridos.
50 anos atrás: Não é normal que haja casamentos interraciais. Normal é que negros vivam segregados e casarem somente com indivíduos de sua etnia.
2020: Não é normal que haja amor entre pessoas do mesmo sexo. Normal é que homossexuais sigam sendo excluídos, tratados como abominação.
O mesmo espírito de preconceito agindo ao longo de gerações para tornar a vida um fardo insuportável. Tal espírito é oposto à proposta do evangelho que desfaz as distinções étnicas, sociais e sexistas e de gênero.
O que não deve ser normalizado é o ódio travestido de discurso religioso.
200 anos atrás: Não é normal que negros sejam tratados como seres humanos. Normal é que trabalhem até morrer e sejam submetidos a todo tipo de violência e humilhação.
100 anos atrás: Não é normal que mulheres exerçam cidadania, votem e trabalhem. Normal é que vivam exclusivamente em função da maternidade e sejam absolutamente submissas a seus maridos.
50 anos atrás: Não é normal que haja casamentos interraciais. Normal é que negros vivam segregados e casarem somente com indivíduos de sua etnia.
2020: Não é normal que haja amor entre pessoas do mesmo sexo. Normal é que homossexuais sigam sendo excluídos, tratados como abominação.
O mesmo espírito de preconceito agindo ao longo de gerações para tornar a vida um fardo insuportável. Tal espírito é oposto à proposta do evangelho que desfaz as distinções étnicas, sociais e sexistas e de gênero.
O que não deve ser normalizado é o ódio travestido de discurso religioso.
Publicado por Hermes C. Fernandes em Sábado, 12 de setembro de 2020