China acusa EUA de destruir a paz mundial e de provocar a morte de 800 mil pessoas

Atualizado em 14 de setembro de 2020 às 7:21
US President Donald Trump, shakes hands during a press conference with China’s Vice Premier Liu He(L), the country’s top trade negotiator, before they sign a trade agreement between the US and China during a ceremony in the East Room of the White House in Washington, DC on January 15, 2020. (Photo by SAUL LOEB / AFP)

Originalmente publicado por SPUTNIK

Em resposta à declaração do Pentágono sobre o desenvolvimento militar da China, o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Wu Qian, observou que os EUA violam o direito internacional e destroem a paz mundial.

De acordo com a agência de notícias AP, Pequim afirmou que o país norte-americano representa a maior ameaça à ordem internacional e à paz mundial.

“Muitos anos de evidências mostram que são os EUA que fomentam a instabilidade regional, violam a ordem internacional e destroem a paz mundial”, declarou o porta-voz chinês, coronel Wu Qian, adicionando que as ações norte-americanas no Iraque, na Síria, Líbia e outros países durante as últimas décadas causaram a morte de mais de 800.000 pessoas e o deslocamento de milhões.

O porta-voz também afirmou que Washington, ao invés de emitir relatórios e fazer declarações falsas sobre a China, deveria refletir sobre si mesmo para “tomar medidas concretas para assegurar o desenvolvimento saudável das relações militares bilaterais”.

Anteriormente, o Pentágono sugeriu em um relatório anual que a China pretende duplicar seu arsenal de ogivas nucleares durante esta década.

O Departamento de Defesa norte-americano assegurou que a modernização e expansão das forças nucleares do país asiático é parte de um esforço de Pequim para superar os EUA e se tornar a potência dominante até 2049.

Por sua vez, Wu qualificou o relatório dos EUA como “distorção gratuita” dos objetivos da China e da relação entre o Exército de Libertação Popular (ELP) e os habitantes do país.