Eu conheci Gilberto Gil, em 1982, quando, no Rio de Janeiro, fazia o espetáculo Capitães de Areia de Jorge Amado.
Estive por diversas vezes na casa do Gil, e uma das passagens mais tristes de nossas vidas foi a morte do seu filho Pedrão, meu amigo.
Pedrão se foi infelizmente, muitas vezes estive com Preta, e ela me falava sempre que eu tinha o jeito do Pedrão…
Bom, mas estou aqui mesmo é para me retratar com o Gil e Flora e toda a família Gil, e pedir desculpas, pelo meu erro de publicações erradas sem a devida checagem e publicar em redes sociais.
Peço desculpas pelo enorme inconveniente que causei ao fazer graves ofensas a você Gil nas redes sociais sem ter me certificado se era oficial.
Gil, meu erro foi não seguir os meus princípios, foi esquecer o que sou e me deixar levar, estava em um momento complicado, apostei errado.
Meu erro foi esquecer que você, antes de mais nada, me chamava de Xandão, foi permitir que a raiva me dominasse. Foi esquecer da sua importância para mim, para o Brasil e para MPB.
Meu erro, enfim, foi magoar você.
Peço hoje que me perdoe pelos meus atos e um dia, se puder, falaremos pessoalmente.
Afinal, espero que o super homem venha a nos restituir a glória, me mostrando um novo curso da história.
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PS: Alexandre Frota chegou a dizer que Gilberto Gil não poderia mais “roubar livremente recursos oriundos da Lei Rouanet”.
Foi condenado na Justiça por isso.
A imprensa noticia hoje que ele assinou acordo judicial com Gilberto Gil.
Pelo acordo, Frota irá pagar indenização e se retratar nas redes sociais nesta quinta-feira dos ataques feitos ao cantor e compositor em 2017.
O processo, que durou três anos, foi encerrado via acordo judicial, após Frota ter sofrido duas derrotas na Judiciário do Rio de Janeiro.
O deputado irá pagar a Gil uma indenização de quantia não revelada, menor que os R$ 90 mil da sentença inicial, e publicar o pedido de desculpas em suas redes.
O texto publicado no DCM é uma ação espontânea de Alexandre Frota, que rompeu com o bolsonarismo e hoje está filiado ao PSDB.