Rodrigo Maia é cúmplice de um presidente que tripudia sobre a morte por suicídio de um brasileiro.
Vai soltar uma nota de repúdio e depois se sentar em cima dos mais de quarenta pedidos de impeachment desse sociopata.
Jair Bolsonaro fez lacração em cima da suspensão de testes da vacina chinesa, que pode salvar milhares de vidas, e de alguém que se matou.
Sua delinqüência tornou público um drama que a família da vítima não queria expor.
A morte do voluntário de 33 anos que participava dos testes da Coronavac era o tal “evento adverso grave”, que motivou a interrupção dos testes pela Anvisa.
O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, se declarou indignado com a orientação.
Jair Bolsonaro compartilhou a informação e se superou em canalhice, algo que parecia impossível.
Respondeu o seguinte a um imbecil no Facebook: “Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Doria queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”.
Nenhuma prova, para variar.
Tudo dito em terceira pessoa, para o exército de biltres copiar e colar.
Nas palavras de Cícero para Catilina:
“Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo ainda há de zombar de nós a tua loucura? A que extremos se há de precipitar a tua audácia desenfreada? (….) Nem os temores do povo, nem a confluência dos homens honestos, neste local protegido do Senado, nem a expressão do voto destas pessoas, nada consegue te perturbar? Não percebes que teus planos foram descobertos? Não vês que tua conspiração foi dominada pelos que a conhecem? Quem, entre nós, pensas tu que ignora o que fizeste na noite passada e na precedente, onde estiveste, a quem convocaste, que deliberações foram as tuas?”