Faustão tentou interromper várias vezes, mas Ivete Sangalo foi firme e deu o seu recado ontem, na Globo. “Há de haver também um reconhecimento das nossas falhas como sociedade. O país é o que mais mata homossexuais no mundo. O Brasil é um país racista? O Brasil é um país racista, homofóbico, de feminicídio e de ataque às minorias, que não são minorias”.
Fausto Silva tentou interromper, mas Ivete foi à frente.
“Esse perfil da sociedade, esse perfil doente, equivocado, é pautado todo na ideia da desigualdade. O poder dessas pessoas passa da ideia da desigualdade”, afirmou.
A cantora fez justiça à memória do ator, compositor, poeta e advogado que dá nome ao troféu que ela ganhou.
Mário foi um comunista autêntico. Preso sete vezes, teve direitos políticos cassados pela ditadura e participou das campanhas de Lula desde 1989.
Faleceu em 2002 e hoje dá nome ao troféu que reconhece o valor dos artistas.