Um crime chocou Joinville.
Na quarta-feira, 6 de janeiro, sem ter notícias da mãe havia alguns dias, uma jovem foi com o marido à casa dela, e encontrou a suíte trancada.
Chamou o chaveiro e viu que a mãe estava morta, com o corpo no banheiro do quarto coberto por um lençol e já em estado de decomposição.
As descobertas que viriam depois, com a investigação da polícia, seriam ainda mais chocantes.
O filho, Leonardo Schmitz Tasca, irmão da mulher que encontrou o corpo, era o principal suspeito e, depois de ter a prisão temporária decretada, confessou o crime.
No dia 2 de janeiro, sábado, ele se desentendeu com a mãe e, numa explosão de raiva, lhe deu um golpe de mata-leão.
A vítima, Albertina Schmitz Tasca, de 61 anos, morreu na hora.
Ele então a levou para suíte, deixou o corpo no banheiro do cômodo, e o cobriu com lençol.
Trancou a porta e manteve a rotina de festas de fim de ano.
Com base nos registros das câmeras de segurança da vizinhança, a polícia constatou que ele recebeu amigos.
Enquanto se divertiam na sala, o corpo da mãe apodrecia no quarto.
Albertina era divorciada, usava o rede social com muita frequência e teve o corpo sepultado na quinta-feira.
O filho teve a prisão temporária convertida em preventiva.
A polícia já sabe que ele era usuário de álcool e droga, e que, depois de matar a mãe, vendeu dois aparelhos de TV de 50 polegadas e usou o carro dela, um Ônix, com amigos em rolês pela cidade.
Foi assim que acabou preso, ao ser abordado pela polícia, e tentar fugir com mais dois adolescentes.