Grupos de WhatsApp e Telegram bolsonaristas estão organizando uma nova concentração em Brasília no dia 1º de fevereiro.
O objetivo é “ocupar” a Capital federal para “exigir” dos deputados que elejam Arthur Lira, o candidato de Jair Bolsonaro a presidente da Câmara.
Um dos grupos utiliza como imagem para identificar o grupo a figura de Bolsonaro como cruzado.
Aliás, a expressão cruzadas têm sido cada vez comuns entre os bolsonaristas.
No musical em que fazem campanha contra o uso de máscaras, eles atacam o STF com frase que remete às cruzadas, movimento de católicos no século X que tinha o objetivo declarado de garantir a peregrinação até Jerusalém, mas que, no fundo, servia a interesses por riqueza e poder por parte da nobreza.
“Somos a voz suprema, aquela que ordena. Sempre fomos da paz, só que paz sem voz é medo. Somos a pátria amada, prontos para a cruzada”, entoam os participantes do musical, como o milionário Otávio Fakhouri, a juíza Ludmilla Lins Grillo, discípula da Olavo de Carvalho, a deputada extremista Bia Kicis e a entidade Pró-Vida.
A caravana a Brasília lembra o movimento 300 do Brasil, liderado por Sara Winter, que atirou fogos de artifício no Supremo Tribunal Federal.
E é mais preocupante neste momento por conta da invasão do Capitólio, nos EUA, apoiada por blogueiros bolsonaristas.
Os autoridades responsáveis pelas instituições democráticas brasileiras devem ficar alerta. Esses indivíduos, expressão do atraso brasileiros, recuam quando confrontados.
Mas, sem oposição, ele avançam e fazem muito barulho.