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Por Moisés Mendes
Bolsonaro tentou todas as manobras criminosas para impedir que João Doria começasse a vacinação.
Se a imunização desse certo em São Paulo, o Brasil todo, mesmo que anestesiado, cansado e alienado, poderia reagir e pedir vacina.
Bolsonaro partiu para o ataque direto a Doria. Usou seu bafo homofóbico para insinuar que Doria é gay, desqualificou a vacina da CoronaVac, tentou trazer vacina da Índia.
Nada deu certo. Aí restou a última opção do gângster: sequestrar a vacina do Butantan. É ação de líder de facção, de envergonhar traficantes sem nenhum escrúpulo.
Doria ainda tentou ficar com a parte de São Paulo e entregar o restante das 6 milhões de doses ao governo federal.
Bolsonaro disse que não. Que ele e Pazuello estão saqueando tudo. Porque, se ficar com a parte que lhe cabe, Doria pode começar a vacinação logo.
Esse é o cenário hoje. mas o pior ainda está por vir. E o que é o pior? É o que qualquer um imagina que possa ser. O pior ainda não aconteceu.