Mal o Mundial de Clubes começou para o Brasil, já acabou. O Atlético-MG perdeu hoje do Raja Casablanca, velho conhecido dos brasileiros por já ter jogado aqui no Mundial Interclubes de 2000.
Teve um fator da torcida rival, maioria no estádio. Teve também o detalhe de que esta foi a terceira participação do Raja na competição. Mas o clube mineiro pegou um jogo muito mais difícil do que se imaginava.
Mas não foi à tôa. O Raja Casablanca, de Marrocos, chegou à decisão com muito mérito, apresentando um futebol organizado taticamente e com muita velocidade, ao qual vale a pena se aprofundar. O Bayern de Munique que se cuide.
Clube
O time do povo marroquino disputa o Mundial como o clube representante do país-sede. Atual campeão do Campeonato Marroquino, o Raja ganhou a Liga dos Campeões da África três vezes, porém, não conquista o torneio desde 1999. A fama de ser o time do povo marroquino acompanha o clube desde a sua fundação. A sua torcida é a maior do Marrocos.
Destaques
O meia Mouhcine Moutouali, de 27 anos, é o principal armador de jogadas da equipe e sempre é procurado pelos colegas de equipe dentro de campo. Na defesa, a equipe conta com o bom goleiro Khalid Askri, que foi destaque na partida contra o Monterrey fazendo boas defesas. Outros dois bons jogadores que apareceram nas duas primeiras partidas do Mundial foram os meias Chemseddine Chtibi e Kouko Guehi.
Time titular (4-5-1)
Askri; El Hachimi, Belmaalem, Oulhaj e Karrouchy; Raki, Guehi, Chtibi, Moutouali e Hafdi; Iajour.
Curiosidade
O atacante congolês Déo Kanda fez parte do Mazembe, que eliminou o Internacional na semifinal do Mundial de Clubes em 2010 e enfrentou a Inter de Milão na decisão. Kanda atua como segundo atacante aberto pelos lados.
Ponto fraco
É um time com pouca experiência em nível mundial.
Pontos fortes
A grande torcida, que lotará o estádio. E, ao contrário do histórico de times africanos mal organizados taticamente, o Raja Casablanca tem organização tática, um ataque veloz e muita criatividade.