Defesa de Lula apresenta ao STF fatos graves identificados nas mensagens da Lava Jato

Atualizado em 12 de fevereiro de 2021 às 13:32
Lula e Moro. Foto: Reprodução

A defesa de Lula apresentou, nesta quinta-feira (12/02), uma série de fatos graves identificados nas mensagens de Sergio Moro, então juiz, com procuradores da Lava Jato de Curitiba.

Enviada ao ministro Ricardo Lewandowski, a petição diz que os diálogos mostram que houve ocultação de provas da inocência do ex-presidente, inclusive com adulteração de termo de depoimento, e que o MP orientou e combinou trabalho com a juíza Gabriela Hardt, substituta de Moro.

Segundo os advogados de Lula, os procuradores da força-tarefa escolhiam alvos nas instâncias superiores, como foi o caso do então ministro do STF Teori Zavascki.

Eles denunciam também que houve uma combinação da Lava Jato com autoridades americanas para entregar provas e obter recursos da Petrobras.

O trecho mais tenebroso do diálogo mostra procuradores discutindo a necessidade de “atingir Lula na cabeça” para “vencermos as batalhas já abertas” na operação. “Pessoal, fiquei pensando que precisamos definir melhor o escopo pra nós dos acordos que estão em negociação. Depois de ontem, precisamos atingir Lula na cabeça (prioridade número 1), pra nós da PGR”, diz a procuradora Carolina Rezende, que integrava a equipe do então procurador-geral da República Rodrigo Janot.

Leia o documento na íntegra: