Em 2017, na revista piauí, Fernando Haddad escreveu o seguinte:
“Durante os protestos de 2013 no Brasil, a percepção de alguns estudiosos da rede social já era de que as ações virtuais poderiam estar sendo patrocinadas. (…) O que se percebia era uma movimentação na rede social com um padrão e um alcance que por geração espontânea dificilmente teria tido o êxito obtido. Bem mais tarde, eu soube que Putin e Erdogan haviam telefonado pessoalmente para Dilma e Lula com o propósito de alertá-los sobre essa possibilidade”.
Em entrevista ao DCM TV nesta sexta (26), Dilma contou o que ocorreu.
“O que ele [Erdogan] disse para mim não é que iria ter golpe, nem nada disso. O que ele disse pra mim é que ele achava é que aqui e lá tinha uma intervenção norte-americana nos dois processos, porque tinha similaridades”, afirmou a Leandro Fortes.
Ela afirma que o início do golpe ocorreu a partir de uma “guerra hibrida” e o golpe só ocorreu 3 anos depois, em 2016, tanto aqui quanto lá.
Sobre Putin, só conversou em “reuniões internacionais”.
“Ele pra mim nunca avisou sobre golpe”.
Posteriormente, segundo Dilma, o presidente russo também concordou com o golpe.