Novas mensagens da operação Spoofing, apreendidas pela Polícia Federal, mostram que a Lava Jato de Curitiba articulou fontes de financiamento para atuar como uma “frente por renovação” com uma “agenda liberal”.
Nessa leva, que faz parte de uma nova petição apresentada pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao STF, o então chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol, diz aos procuradores que conversou com Rogério Chequer, cofundador do Movimento Vem Pra Rua, um dos organizadores das manifestações pró-golpe em 2013 e 2014.
“Caros, falei com Rogerio Cheker (sic) do VPR. Cheker é um cara bem ponderado, ou ao menos assim me pareceu nas vezes em que falei com ele”, diz Dallagnol no grupo dos procuradores.
Deltan afirma que o movimento tinha duas iniciativas: “Uma ‘lista negra’ (nome politicamente correto: ‘tchau, queridos’) de políticos em quem não votar” e uma “frente por renovação, sem protagonista, que aglutinará entidades da sociedade civil que concordem com uma agenda liberal”.