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Por Moisés Mendes
Os Bolsonaros não devem estar lamentando a morte do senador Major Olímpio, um ex-aliado que passou a atacar a família. Todos, o pai e os filhos, estão livres de alguém que sabia muito da vida e dos rolos de todos eles.
Os Bolsonaros livram-se de um incômodo e ganham um aliado, o suplente Alexandre Luiz Giordano, um empresário de negócios suspeitos que frequenta copa e cozinha da família.
A sensação é sempre aquela. Quando morre alguém de Covid da direita, nunca é um bolsonarista legítimo. Eles devem ter alguma proteção especial.
(Parece injusta a informação de parte da imprensa de que Olímpio era um negacionista. Era, na verdade, contrário à adoção do lockdown, o que não chega a caracterizar negacionismo. Tanto que participou de uma manifestação em Bauru, contra o lockdowns, dias antes de aparecer infectado. Mas usava e defendia a máscara e a vacina e até atacava Bolsonaro por ser alguém que não acredita na ciência.)