Publicado no Blog do Moisés Mendes
A morte de Paulo Gustavo nos massacra. Perdemos quem nos fazia gargalhar de um jeito único, quem transgredia, desafiava os filhos da puta do falso moralismo e contribuía, pela imposição do seu humor atrevido, para que tenhamos mais respeito pelas diferenças e pelas liberdades.
Paulo Gustavo era o sobrinho do Brasil. Era o cara que toda família, mesmo as reacionárias, gostariam de ter por perto. Inquieto, acelerado, afetivo, falante, bonito, gay, pai, feminino, o filho de todas as Déas Lúcias.
Pois o genocida que nos sonega a primeira e a segunda doses da vacina está conseguindo. A pandemia mata só os nossos, e de vez em quando tenta nos enganar e mata alguns deles.
O genocida sabe que a sabotagem contra a ciência, a máscara, o isolamento, a vacina e o bom senso vem matando quem incomoda o fascismo no poder.
A pandemia sem controle é a grande obra da extrema direita. O fascismo negacionista dos Bolsonaros e dos que estão com os Bolsonaros matou Paulo Gustavo.
É uma merda. Eduardo Pazuello está vivo. Bolsonaro está vivo.
Todos pegaram Covid. Augusto Heleno. Hamilton Mourão. Ricardo Salles está vivo. E Paulo Gustavo está morto.