O senador Tasso Jereissati, hoje crítico do tratamento precoce da covid-19, à base de cloroquina e ivermectina, entre outras drogas não reconhecidas, é o fiador da candidatura de Mayra Pinheiro, que concorreu ao Senado Federal em 2018, obtendo 882.019 votos.
Apesar da boa votação, a afilhada do decano do PSDB não conseguiu se eleger – Cid Gomes (PDT) e Eduardo Girão (Podemos) ficaram com as duas vagas -, mas não na ficou chuva: por sua forte militância contra os cubanos do Programa Mais Médicos, acabou convocada por Luiz Henrique Mandetta para a função de secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde.
Mayra ficou conhecida no país inteiro nesta quinta, 6, por uma outra polêmica em que se envolveu: conhecida como Capitã Cloroquina, está sendo investigada, e foi convocada pela CPI, por ter liderado uma comitiva de médicos que difundiu o uso do kit-covid em Manaus dias antes de o sistema de saúde do Amazonas entrar em colapso, matando milhares de pessoas.
Durante o interrogatório de Marcelo Queiroga nesta quarta, Tasso perguntou sobre a política de tratamento precoce adotada pelo governo Bolsonaro e se irritou com as diversas dissimulações do ministro da Saúde.
Terá agora uma segunda oportunidade de saber mais sobre o desastre que causou a morte de centenas de milhares de brasileiros quando sua correligionária comparecer para depor.