Nos anos 70, o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos fez um trabalho de campo no Jacarezinho para seu doutorado.
Quatro décadas depois, o pesquisador homenageia o povo da comunidade após a chacina que deixou 28 mortos.
Listando o aprendizado que obteve no período que passou no Jacarezinho, ele afirma:
“Foi a comunidade, o povo do Jacarezinho, que me ensinou a ser a pessoa digna que hoje procuro ser. Por isso, fico revoltado e indignado com o modo tão indigno e revoltantemente brutal com que a comunidade do Jacarezinho está a ser tratada num Estado repressivo e assassino”.