A juíza Pollyanna Kelly Alves, da 12ª Vara da Justiça Federal em Brasília, é a nova responsável pelo processo contra Lula no sítio em Atibaia.
A distribuição ocorreu após o Supremo considerar que Curitiba era incompetente para seguir com o caso.
Em abril, o relator da Lava Jato, Edson Fachin, anulou as condenações do ex-presidente e, com isso, evitou a nulidade total dos casos e garantiu uma sobrevida para as acusações.
Agora há o reinício da fase de instrução, que é a coleta de provas, e novos julgamentos.
Pollyanna é substituta e apontada por procuradores e advogados como firme na aplicação da lei, não necessariamente no bom sentido para a Justiça.
Em 2019, ela assinou moção de apoio a Sergio Moro após a Vaza Jato.
Segundo o grupo de 270 magistrados, os diálogos entre Moro e a turma de Deltan Dallagnol eram rotineiros nos fóruns do país e não ofendiam o princípio da imparcialidade.
As mensagens, dizia o texto, apenas revelavam a preocupação de Moro com os procedimentos, sem qualquer relação, por menor que fosse, com o mérito de cada denúncia.
“Não admitimos que a excelência desse hercúleo trabalho, verdadeiro ponto de inflexão no combate à corrupção e crimes cometidos por poderosos, seja aviltada por mensagens inócuas e criminosamente obtidas”, complementavam.