Na CPI da Covid, a “Capitã Cloroquina” prosseguiu com a narrativa mentirosa sobre o TrateCov, aplicativo que recomendava a droga.
Ela voltou a afirmar que o aplicativo foi colocado no ar por um hacker e disse que o jornalista Rodrigo Menegat seria responsável pelo suposto crime cibernético.
Menegat é um jornalista de dados do Estadão, programador e especialista em tecnologia.
Ele apenas abriu o site e acessou o código fonte do aplicativo, tarefa que é possível fazer com qualquer site do mundo utilizando um inspetor de elementos do próprio navegador.
Mayra Pinheiro afirmou que foram tomadas “todas as providências legais” contra ele, como boletim de ocorrência, notificação à PF e solicitação de perícia forense.
O jornalista decidiu privar suas redes sociais após ser acusado de crime cibernético e afirmou que ficará “bastante satisfeito de mostrar para quem quiser como se usa o inspetor de elementos para acessar o código fonte de qualquer site no mundo”.
A narrativa de que o TrateCov foi hackeado não se sustenta.
No dia 11 de janeiro de 2021, Mayra anunciou o lançamento do aplicativo “em primeira mão” em Manaus.
“Já pode ser acessado através das páginas do Ministério da Saúde”, afirmou, dizendo que poderia “ofertar imediatamente, para milhões de brasileiros, o ‘tratamento precoce'”.
Hoje é dia de Mayra Pinheiro, a Capitã Cloroquina, na #CPIdaCovid. Lembremos os 'melhores momentos' do dia 11/01/21 quando ela lançou o aplicativo TrateCOV em Manaus.
Pergunta: se o aplicativo era tão bom como ela afirmou, porque depois do hacker não tentaram utilizar novamente? pic.twitter.com/JEhu1DeCY1
— Desmentindo Bolsonaro (@desmentindobozo) May 25, 2021