CPI da Covid pede quebra de sigilos de Allan dos Santos e Tércio Arnaud Tomaz, do gabinete do ódio

Atualizado em 30 de junho de 2021 às 17:10
Frota e Allan dos Santos. Foto: Wikimedia Commons

CPI da Covid determinou nesta quarta (30) a quebra dos sigilos telefônico e telemático do assessor especial da Presidência da República Tércio Arnaud Tomaz, da sua irmã Lígia Nara Arnaud Tomaz, do blogueiro Allan dos Santos e de Carlos Eduardo Guimarães, assessor do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

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Todos eles são integrantes do chamado “gabinete do ódio” e foram alvo de investigação da CPMI das Fake News.

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Com essas informações, a CPI da Covid pretende avançar nas investigações sobre a disseminação de fake news ao longo da pandemia de Covid, especialmente as postagens contrárias à vacinação e favoráveis ao uso de medicamentos sem eficácia comprovada, como a cloroquina. Existe uma suspeita de que houve interferência direta do Palácio do Planalto e que integrantes do chamado “Ministério da Saúde paralelo” financiaram essa rede de notícias falsas.

Ao DCM mais cedo, o deputado Alexandre Frota encaminhou um áudio afirmando o seguinte:

“Acabo de entregar nas mãos do relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, e do presidente, Omar Aziz, uma série de documentos, quebras de sigilo que comprovam que os mesmos grupos que atuavam contra a CPMI das Fake News atacam hoje a CPI da Covid. São os mesmos grupos”.