Pororoca era um fenômeno natural produzido pelo encontro das correntes fluviais com a maré do oceano Atlântico. Era. Está deixando de existir.
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Na Pororoca, rio e mar se confrontavam, criando uma onda que percorria mais de 10 quilômetros. Gente de todo o mundo desembarcava no Amapá em busca da onda perfeita.
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Enquanto o Instituto Chico Mendes diz que criação de búfalos criou valas que drenaram o curso d’água e acabaram com a pororoca, a Federação de Pecuária do Amapá alega que outros fatores devem ser considerados para o fim do fenômeno natural que já atraiu gente do mundo inteiro pro norte do Brasil. O encontro de águas, do rio Araguari com o Oceano Atlântico, foi afetado e, desde 2013, a pororoca não mais acontece.
Segundo o ICMBio, a atividade pecuária, principalmente a criação de búfalos, criou valas e canais que drenaram o curso d’água. A Federação de Pecuária do Amapá alega que outros fatores devem ser considerados pra explicar o fim da pororoca. Iraçu Colares, presidente da federação afirma que a presença de hidrelétricas também afetam o fenômeno.
Com informação do Mar Sem Fim, site do jornal O Estado de S.Paulo.