Hebert Conceição, que já tem ao menos uma medalha de prata garantida na final do boxe na categoria dos pesos médios (até 75 quilos), tem como celeiro o projeto social Campeões da Vida.
Ao vencer Abilkhan Amankul no último domingo (1), ele agradeceu a iniciativa:
“O boxe é muito tradicional, popular em Salvador, as crianças e moleques, graças aos projetos sociais, conseguem formar grandes campeões. Eu vim do projeto Campeões da Vida, e existem muitos outros projetos”.
Após a luta e a garantida medalha de bronze, ele ligou para Luiz Dórea, responsável pelo projeto que o revelou.
Há 31 anos, o Campeões Da Vida surgiu em uma escola no terreno da mãe de Dórea e se transformou numa verdadeira fábrica de campeões.
Segundo o treinador, já passaram mais de 8 mil crianças na academia.
Entre elas saíram de lá 14 boxeadores olímpicos e três medalhas: o bronze de Adriana Araújo (Londres 2012), ouro de Robson Conceição (Rio 2016) e a de Hebert.
“Nosso segredo, além da metodologia diferenciada, que traz resultados indiscutíveis, é o trabalho executado na base. O Hebert, por exemplo, chegou aqui querendo aprender MMA e aos poucos nós fomos mostrando a ele que o boxe era mais apropriado. Assim, ele foi campeão brasileiro cadete, juvenil, até passar a integrar a equipe nacional”, contou ele ao UOL.
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