Eduardo Bolsonaro teve um lapso de consciência neste domingo, 22.
Admitiu a boa fé de Lula e Dilma nos anos em que ocuparam a presidência entre 2003 e 2016, quando um golpe de Estado derrubou Dilma e abriu as portas para o fascismo encarnado pelo genocida.
“Se PT voltar ele não será tão ‘bonzinho’ como antes”, escreveu Eduardo, notório sangue ruim.
Não por acaso o pai de Eduardo está mais desprezado que o cocô do cavalo do bandido.
A maldade e a falta de compaixão são a marca registrada do clã presidencial.
A notícia boa é que as pesquisas indicam que essa triste noite de terror tem dia e hora para acabar.
Se PT voltar ele não será tão "bonzinho" como antes.
Seus líderes estão velhos e querem ver executar seu projeto de poder, sua sociedade perfeita e isso passa por calar todas as vozes contrárias colocando um nome bonitinho nestas medidas, tais como "regulamentar a comunicação". pic.twitter.com/7qQMtLDlN5
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) August 22, 2021
Bolsonaro dá mais 4 ministérios para o centrão
Ciro Nogueira, seus amigos do Centrão e outros continuam com Jair Bolsonaro. E o motivo é bem claro.
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Bolsonaro dá para receber
Bolsonaro ofereceu mais quatro ministérios para o Centrão — ainda sem definição de quais seriam exatamente. Dois irão para o Senado escolher e mais dois para a Câmara.
Um líder do Centrão respondeu assim à possibilidade de a facção deixar o governo Bolsonaro: “Antes de 2 de abril, ninguém sai”. A data, seis meses cravados antes da eleição, é o prazo final para a desincompatibilização de quem disputará as urnas de outubro.
Não é à toa que um ministro do STF, com fina ironia, costuma sentenciar: “Este governo foi desapropriado pelo Centrão”.
Com informações de Lauro Jardim no Globo.
Crise entre o presidente e Mourão
O presidente se sentiu traído ao descobrir pela imprensa que seu vice havia se encontrado às escondidas com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, um dos seus principais desafetos e contra quem ele promete apresentar um pedido de impeachment no Senado.
Encontro que irritou o presidente por pouco não ocorreu. Um interlocutor já havia tentado agendá-lo, mas, inicialmente, Barroso resistia.
Cenário só mudou quando os tanques foram para a rua: ao saber que Bolsonaro havia convocado seus ministros para acompanhar um desfile de veículos militares na Esplanada dos Ministérios, no último dia 10, horas antes de a Câmara derrotar a proposta de voto impresso, uma das principais bandeiras bolsonaristas, Barroso, que também preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), voltou atrás e pediu para o amigo em comum marcar a conversa com Mourão.