Um dia após o país descobrir que o Exército monitora o risco de rompimento da cadeia de comando nas polícias militares, vem à tona o caso do coronel golpista Aleksander Lacerda.
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Trata-se do chefe do Comando de Policiamento do Interior-7 (CPI-7), em São Paulo.
Tem sob suas ordens 7 batalhões e uma tropa de 5 mil homens espalhada por 78 municípios.
Aleksander Lacerda é um golpista, atenta contra a democracia e precisa ser preso urgentemente.
Chama o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de “covarde”, segundo o Estadão.
Doria é a “cepa indiana”. Rodrigo Maria, ex-presidente da Câmara, é “mafioso” na opinião do militar.
Lacerda usou sua conta no Facebook para lançar sues ataques.
Fechou após o caso tomar proporção nacional.
“Liberdade não se ganha, se toma. Dia 7/9 eu vou”
“Liberdade não se ganha, se toma. Dia 7/9 eu vou”, escreveu.
“Nenhum liberal de talco no bumbum consegue derrubar a hegemonia esquerdista no Brasil. Precisamos de um tanque, não de um carrinho de sorvete”.
Sobre 7 de Setembro, compartilhou a mensagem:
“Caldo vai esquentar”.
Esquentar para quem, cara pálida?
Se é tão valente assim, por que fechou a página e se escondeu?
PM prometeu punir “com rigor” agentes que convocam para ato golpista
Nas redes sociais, o coronel usa discurso golpista para defender Jair Bolsonaro.
Segundo ele, “liberdade não se ganha, se toma”.
“Precisamos de um tanque, não de um carrinho de sorvete”, já afirmou também.
Antes do coronel ser afastado pelo governador, a Polícia Militar havia prometido que opiniões que “atentarem contra as normas vigentes e tomarem contornos de ilegalidade” seriam “punidas com rigor”.
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