A investigação da Polícia Federal acerca da “organização criminosa digital” para atacar urnas eletrônicas chegou a Eduardo Bolsonaro.
O inquérito tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sob o comando de Alexandre de Moraes.
Nos bastidores, os responsáveis pela apuração já se convenceram de que o filho do presidente é um dos líderes do “núcleo político”.
Segundo investigadores da PF, ele coordena a interlocução com Steve Bannon, ex-estrategista de Donald Trump.
Com o americano, ele dissemina ataques digitais contra o Supremo e as urnas eletrônicas para beneficiar a si e a seus aliados.
Os policiais querem avançar em medidas mais invasivas para avançar na participação de Eduardo no caso, segundo o site O Bastidor.
Para membros do Supremo e da PF, os fatos configuram crimes que violam a Lei de Segurança Nacional.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) ainda não foi consultada acerca dos crimes.
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Polícia Federal tem monitorado Steve Bannon, amigo de Eduardo Bolsonaro
O homem de Trump virou alvo da PF brasileira. O estrategista americano tem interesse nas eleições de 2022.
Bannon tem atacado instituições do país e replicado métodos de desinformação usados pelo ex-presidente dos Estados Unidos.
A relação do americano com o deputado federal é pública.
Eduardo já disse, inclusive, que ambos compartilham “a mesma visão de mundo”.
O amigo do deputado, aliás, já foi preso por fraude.