Marconny Nunes, lobista da Precisa que foge da CPI, é acusado de vazar fotos íntimas de mulheres. Acostumado a participar de festas privadas, uma delas virou caso de polícia.
Ele gravou vídeos e tirou fotos, sem consentimento, de três mulheres. O caso ocorreu em 2018, em apartamento na Asa Sul de Brasília. As vítimas foram jovens entre 24 e 26 anos, que tiveram suas fotos íntimas circulando em grupos de WhatsApp.
A festa teve a participação de diversos deputados e servidores públicos, segundo o Metrópoles.
Lobista também já teve confusão com Porsche
Em 2015, Marconny foi alvo de apuração policial após a venda de uma SUV Porsche Cayenne S. O carro de luxo foi adquirido por um engenheiro por meio de um contrato de compra e venda. O acordo era que o novo dono do veículo quitaria o ágio atrasado e as parcelas restantes, que custavam R$ 10,9 mil.
Um ano após a aquisição, entretanto, o carro foi apreendido pelo Detran por débitos de IPVA e licenciamento. O lobista pagou o valor necessário para tirar o carro do pátio, mas não devolveu o Porsche ao comprador.
O engenheiro então registrou a ocorrência e a Polícia Civil do DF determinou nova apreensão. No fim daquele ano eles fizeram um novo acordo e a corporação retirou a restrição do veículo.
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Golpista e próximo da família Bolsonaro
O lobista participava de manifestações pelo golpe de Dilma Rousseff desde 2015. Ele discursava em palanques contra a petista antes do impeachment.
Filho de escrevente de cartório e acostumado a circular na elite de Brasília, ele cultivou amizades com filhos de desembargadores para ampliar o lobby em órgãos federais.
Recentemente foi revelado que sua atuação rendeu frutos. Ele é próximo da família Bolsonaro.
Marconny ajudou o caçula do presidente e chegou a pedir favores políticos para a ex-mulher do mandatário.