Advogada diz que denúncia dada à CPI não quer provocar dano contra a “imagem da Prevent Senior”

Atualizado em 28 de setembro de 2021 às 17:20
Veja Bruna Morato
Em pronunciamento, à mesa, advogada representante dos médicos que trabalharam na Prevent Senior, Bruna Morato.
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A advogada Bruna Mendes Morato, que está dando depoimento à CPI da Covid nesta terça (28), enviou ao DCM uma nota oficial sobre suas denúncias dadas por médicos da Prevent Senior. Eles criticam o ‘tratamento precoce’ na pandemia do novo coronavírus.

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O que diz Bruna Morato

Afirma a nota:

ADVOGADA BRUNA MENDES MORATO

Nota Oficial

A denúncia enviada pela advogada Bruna Morato à Comissão Parlamentar de Inquérito é totalmente desinteressada em provocar qualquer dano à imagem da empresa Prevent Senior, que atende milhares de idosos em São Paulo. O objetivo é, unicamente, identificar e responsabilizar aqueles que implantaram uma política equivocada de gestão dos casos de COVID-19 durante a pandemia.

Não se pode cometer o erro de confundir a empresa com a atitude eventualmente irresponsável de alguns de seus representantes.

Sobre a idoneidade da denúncia, a Procuradoria-Geral da República, inclusive, emitiu parecer, no dia 27 de setembro, no qual avalia que não é possível afirmar que a Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid, no Senado Federal, esteja agindo de forma irregular ao investigar os fatos relacionados à Prevent Senior.

A operadora acionou a PGR no dia 20 de setembro questionando a atuação da CPI no caso. O promotor Bruno Freitas disse, em seu parecer, que “já existe apuração em âmbito estadual acerca dos fatos, tanto na esfera cível, quanto na esfera penal, o que por si só, enseja em conexão probatória para a apuração dos fatos”.

De fato, o Ministério Público Estadual de São Paulo criou uma força-tarefa para investigar o caso. O MP-SP vai apurar se a Prevent Senior cometeu crime de homicídio, falsidade ideológica ou omissão de notificação da doença contra seus pacientes durante a pandemia.