Ciro sentiu o golpe.
Após um dia difícil, em que foi vaiado em São Paulo e no Rio de Janeiro, o líder do PDT baixou a bola contra Lula e as esquerdas.
“Neste sábado eu fiz o que costumo fazer desde a minha juventude: fui às ruas em defesa da democracia e estou muito feliz. Fui com o peito aberto e a coragem que Deus sempre me deu. E sabendo de antemão que podia enfrentar a fúria e a deselegância de alguns radicais”, diz ele, em vídeo que foi fixado em sua página no Twitter.
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Por acaso, após os reiterados ataques que tem feito a Lula e aos partidos que formam a trincheira contra o genocídio bolsonarista, Ciro esperava ser recebido com flores na Cinelância e na Paulista?
Ele diz que não foi às ruas para dar lição a ninguém e sim para dar um testemunho de fé, de humildade e coragem.
E então acrescenta:
“Fui sobretudo para dar um testemunho sobre uma das maiores lições da política: é a que diz que é preciso se unir acima de qualquer diferença quando se enfrenta um inimigo coletivo, mortal, um inimigo da vida e do povo”.
Solidariedade de Gleisi e Boulos
Segundo Ciro, essa luta está apenas no começo e será vitoriosa mais rapidamente quando todos aprenderem quem é o verdadeiro inimigo e quem é o verdadeiro alvo.
Os apupos que recebeu no Rio e em SP devem ter feito bem a Ciro.
Ele agora diz que para defender a democracia voltará às ruas ao lado de quem queira se livrar de Bolsonaro e de todo atraso que ele representa.
Vamos ver até quando sustenta essa opinião.
E justiça seja feita: Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, e Guilherme Boulos, pré-candidato a governador de São Paulo pelo PSOL, foram solidarios a Ciro.
Fiquei muito feliz de ter participado dos atos “Fora Bolsonaro” que aconteceram hoje, no Rio e em São Paulo. Fui com o peito aberto e a coragem que Deus sempre me deu. E sabendo que poderia enfrentar a deselegância de alguns radicais. pic.twitter.com/FbS0mbz7Ol
— Ciro Gomes (@cirogomes) October 2, 2021