Bolsonaro está com um pé no PP e Paulo Guedes pode ser o fato decisivo para isso acontecer. Isso porque o acordo prevê algumas condições impostas por Arthur Lira. O presidente da Câmara e teve uma conversa com o presidente e explicou o que quer em troca. A cabeça do ministro numa bandeja.

O DCM conversou com pessoas ligadas à sigla e recebeu a confirmação de que Bolsonaro está perto de fechar com o PP. Neste cenário, o presidente fez algumas exigências, como ter o controle do Diretório no Rio de Janeiro. Ele quer também indicar o candidato ao Senado no estado, que em tese, seria Mourão.

Mas a contrapartida também é bastante pesada. Com o partido, ele irá controlar mais de R$ 150 milhões do fundo partidário. Uma verba que daria o start necessário para o início da campanha, exatamente como Bolsonaro vem planejando.

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Bolsonaro no PP; Paulo Guedes fora

Além de Lira, Ciro Nogueira também fez uma proposta para aceita a filiação e o comando do partido para o presidente. O ministro quer que amigos e aliados ganhem cargos menores no Governo, como já aconteceu nesta semana. Nelson de Souza, ligado a Ciro, foi anunciado para o comando do Brasilcap, título do Banco do Brasil. Com isso, ele irá comandar quase R$ 10 bilhões em ativos.

Arthur Lira quer algo mais e não apenas comandar as emendas para o Congresso. O presidente da Câmara busca o apoio de Bolsonaro para comandar as pautas econômicas do pais em 2022. O foco seria fazer o governo vencer e usar a máquina pública para isso. Em tese, toda ajuda seria bem vinda, mas aí mora um problema. Para funcionar, Lira quer a cabeça de Paulo Guedes.