A Folha de S.Paulo traveste sua estupidez, falta de rumo e reacionarismo de “transparência”.
Uma matéria de hoje sobre o “Conselho Editorial” mostra isso de maneira patética.
Em primeiro lugar, conselho editorial não serve para nada, a não ser para comer pão de queijo, tomar café e bater papo furado.
Para o público externo, é como se fosse uma reunião de sábios.
A filósofa e escritora Sueli Carneiro, ativista do movimento de mulheres negras, pediu o seu desligamento da coisa na reunião de terça (5).
Segundo o jornal, no encontro o economista Joel Pinheiro da Fonseca, também da Jovem Pan, defendeu que a Folha não pudesse afirmar que Jair Bolsonaro mente, porque, segundo ele, isso “afasta o leitor”.
E fez a ressalva: “mesmo que o jornal esteja certo”.
Ou seja, é melhor a Folha minta no lugar do presidente.
Sueli integrava a nova composição do grupo num esforço para demonstrar compromisso com a “diversidade”. Agora há negros na Casa Grande. Uau.
O quebra pau mais recente entre a turma ocorreu por causa de um artigo indigente do bolsonarista Leandro Narloch sobre as “sinhás negras”, que provocou uma resposta do conselheiro e articulista Thiago Amparo.
Depois outros se juntaram no bolinho. A falsa polêmica durou uma semana em que a falta de ideias se traduziu em cliques em profusão para a Folha.
Aparentemente, Sueli se tocou que estava entrando numa fria. Sábia, ela.