Round 6 é assunto. AO VIVO. Kiko Nogueira e Pedro Zambarda fazem o giro de notícias da hora do almoço e conversam com o advogado Bruno Salles.
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Nathalí Macedo escreve sobre Round 6
De Nathalí no DCM:
O sucesso vertiginoso de Round 6 não é um acaso. A série coreana de terror e crítica social está disponível na Netflix e deve se tornar em breve a mais vista do catálogo, desbancando “Bridgerton” (que lidera o ranking por ter sido assistida por 82 milhões de contas de assinatura).
Pudera: somaram uma construção de personagens impecável a atuações sensacionais (como a de Jung Ho-Yeon, minha preferida até agora) e um roteiro que parece (parece?) ter sido milimetricamente pensado pros nossos tempos: tempos em que a miséria, antes “apenas” romantizada, é explorada como entretenimento.
A série é ambientada em uma ilha onde centenas de jogadores pobres e endividados participam de competições inspiradas em jogos infantis em busca de um prêmio milionário: os vencedores levam o prêmio em dinheiro, e os derrotados morrem. Algo entre “O Poço” e “Jogos Mortais” – mas com uma qualidade narrativa exponencialmente maior, como é de praxe para os coreanos.
Quais as chances de você assistir a uma série distópica e sombria como esta e identificar na história diversos pontos de convergência com a realidade?
Se você for brasileiro, todas.
Que o diga Luciano Huck, que sempre fez da miséria dos outros o seu IBOPE e acabou protagonizando os melhores memes relacionados à série. Os memes comparam – com um assustador fundo de verdade – a “carreira” de Huck (phD em humilhar pobres na TV) aos jogos macabros de Round 6.
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